"Estrela da Tarde": Primeiro musical de Cláudia Ohana na Televisão.

  • quinta-feira, 27 de outubro de 2011
  • José
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  • A primeira performance de Cláudia Ohana como cantora foi exibida no "Fantástico", em 1982.

    Na musical  - dirigido por Domingos de Oliveira -  Cláudia mostrou todo o seu talento ao cantar o fado "Estrela da tarde".

    Um pequeno trecho desse vídeo   foi reprisado em 1995 pelo programa  "Vídeo Show" . Confira.




     
    "Eu não sei, meu amor, se o que digo
    É ternura, se é riso, se é pranto
    É por ti que adormeço e acordo
    E acordado recordo no canto
    Essa tarde em que tarde surgiste
    Dum triste e profundo recanto
    Essa noite em que cedo nasceste despida
    De mágoa e de espanto."


    A reportagem completa do Vídeo Show que contém o trecho desse vídeo já está disponível em nosso blog, na página "Cláudia Cantora".


    Por fim, segue um vídeo da música original "Estrela da Tarde", na voz do português  Carlos do Carmo. Aos fãs que tiverem o vídeo completo dessa apresentação da Cláudia e puderem disponibilizá-lo, basta entrar em contato conosco: oh.ohana@yahoo.com.br



    ESTRELA DA TARDE 

    Era a tarde mais longa de todas as tardes
    Que me acontecia
    Eu esperava por ti, tu não vinhas
    Tardavas e eu entardecia
    Era tarde, tão tarde, que a boca,
    Tardando-lhe o beijo, mordia
    Quando à boca da noite surgiste
    Na tarde tal rosa tardia
    Quando nós nos olhamos tardamos no beijo
    Que a boca pedia
    E na tarde ficamos unidos ardendo na luz
    Que morria
    Em nós dois nessa tarde em que tanto
    Tardaste o sol amanhecia
    Era tarde demais para haver outra noite,
    Para haver outro dia. (Refrão)
    Meu amor, meu amor
    Minha estrela da tarde
    Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
    Meu amor, meu amor
    Eu não tenho a certeza
    Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
    Meu amor, meu amor
    Eu não tenho a certeza.
    Foi a noite mais bela de todas as noites
    Que me aconteceram
    Dos noturnos silêncios que à noite
    De aromas e beijos se encheram
    Foi a noite em que os nossos dois
    Corpos cansados não adormeceram
    E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.
    Foram noites e noites que numa só noite
    Nos aconteceram
    Era o dia da noite de todas as noites
    Que nos precederam
    Era a noite mais clara daqueles
    Que à noite amando se deram
    E entre os braços da noite de tanto
    Se amarem, vivendo morreram.
    (Refrão)
    Eu não sei, meu amor, se o que digo
    É ternura, se é riso, se é pranto
    É por ti que adormeço e acordo
    E acordado recordo no canto
    Essa tarde em que tarde surgiste
    Dum triste e profundo recanto
    Essa noite em que cedo nasceste despida
    De mágoa e de espanto.
    Meu amor, nunca é tarde nem cedo
    Para quem se quer tanto!

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