Capa da revista Caras dessa semana. / A sempre bela Cláudia Ohana na Ilha de Caras (Foto: Cadu Pilotto)
A revista Caras dessa semana traz uma matéria maravilhosa com a musa Cláudia Ohana, com fotos belíssimas feitas na paradisíaca Ilha de Caras.
Na entrevista, Ohana fala de vaidade e rejeita rótulos.
Vejam abaixo o making of, o belíssimo ensaio assinado por Cadu Pilotto e confiram também reprodução da entrevista, disponível originariamente no site da revista ( aqui ).
Foto: Cadu Pilotto
O estilo de vida mais low profile deCláudia Ohana (52), além das batas e dos vestidões que usa, renderam a ela a fama de hippie. A estrela, no entanto, rejeita esse rótulo. “As pessoas têm essa imagem minha. Só porque tenho cabelo crespo, que sou crespa, então sou hippie? Não é verdade. Eu como de tudo, adoro roupas boas...”, enfatiza Claudia, enquanto toma café e delicia-se com uma fatia de bolo, na Ilha de CARAS, sem nenhuma culpa. “Posso me dar ao luxo de comer rabada... O meu biótipo ajuda. Não sou histérica, mas não existe milagre para ser magra”, conta ela, praticante de yoga, com os mesmos 45kg, distribuídos em 1,60m, há anos.
Foto: Cadu Pilotto
Mãe da diretora Dandara Guerra (31), com o cineasta e poeta moçambicano Ruy Guerra(83), e avó de Martin (10) e Arto (2), Cláudia chega a ficar sem jeito ao escutar dos amigos que o tempo é seu aliado. No entanto, aponta que seu estado de espírito pode ajudá-la a manter-se sempre bem. “Fui ficando jovem de personalidade. Esse negócio de idade é relativo”, pondera a atriz, cheia de disposição aos 35 anos de uma carreira com sucessos como Vamp, de 1991, e A Próxima Vítima, de 1995.
Foto: Cadu Pilotto
Atualmente, divide-se entre as gravações da segunda temporada da série da HBO Psi, as filmagens do longa Vale Tudo, no qual vive a mãe do lutador José Aldo (28), e os preparativos para apresentar o monólogo A Voz Humana, sem previsão de estreia. “Nesses momentos de trabalho, me poupo. Fico em casa nos dias de folga. Esse é o meu lado velho, talvez...”, analisa.
Foto: Cadu Pilotto
1) Não é hippie, mas é zen?
Tenho uma onda zen. Faço meditação transcendental, yoga, me alongo. Tenho rituais.
2) A jovialidade e a energia vêm do convívio com os netos?
Essa vibração fica na gente. Ao mesmo tempo, acredito que o artista não tem muita idade. Me identifico com uma pessoa de 20 e poucos anos ou mais velha.
Foto: Cadu Pilotto
3) Então, como acaba ficando sua relação com Dandara? Mais de mãe ou de amiga?
Em primeiro lugar, Dandara é filha, apesar de ser muito madura. Temos uma ligação forte. Meus melhores amigos são da minha família, trabalhamos no mesmo universo. É como acontece no circo.
4) Você também é meia-irmã do autor João Emanuel Carneiro. Fala-se muito de trabalho em casa?
Ah, isso é inevitável... E eu adoro reunir todo mundo para conversar. E também para fazer uma jogatina.
5) Você foi criada por uma tia. Queria logo ter sua família?Acho que sim, só que não tinha muita consciência sobre isso. Com certeza, eu formei a minha família muito cedo.
Foto: Cadu Pilotto
6) Por que só teve a Dandara?
Não sei porque não aconteceu outro filho. Com a Dandara, fiquei quase dois anos parada, é preciso dedicar-se a um bebê. Mas pensei em ter mais uma criança na minha vida. Elas dão uma rejuvenescida, só que cansa. É um investimento a dois. Às vezes, acho que é loucura. Mas eu curto muito os meus netos.
7)Sente-se sortuda por sua filha ter dado a você dois menininhos como netos?
Gostei bastante. Na minha família, já tinha muita mulher. Eu adoro brincar de luta. Meninos são legais.
8) Está namorando?
Não, estou solteira!
9) É uma pessoa realizada?Como mulher?
Sim. Sinto-me satisfeita com bastante coisa. Eu sou uma pessoa legal e tenho uma família bacana.
Foto: Cadu Pilotto
10) Entre seus erros e acertos, mudaria algo?
Faria algumas coisas diferentes, mas todas as escolhas foram certas naquele momento. E é preciso aceitar isso. Sendo feliz ou não... Não sou ligada ao passado. Sou ligada ao futuro.
11) Então, não guarda rancor?
É muito difícil eu ter uma desavença, mas quando brigo, é sério. Acho que eu era zen até demais. Agora, faço terapia...
Em 15 de julho de 1991, às 19h na TV Globo, estreava a novela que logo em seu primeiro capítulo, conseguia chamar a atenção através de uma trama bem humorada e divertida, A comédia sobre vampiros misturava suspense e rock para abordar conflitos familiares e dramas típicos da juventude. E com isso, acabou conquistando públicos de todas as idades.
Na trama da novela, o capitão reformado da Marinha Jonas Rocha (Reginaldo Faria) e sua mulher Carmem Moura (Joana Fomm), ambos viúvos e pais de seis filhos de relações anteriores, vivem em uma cidade litorânea fictícia. Tudo vai bem até a chegada da cantora de rock Natasha (Claudia Ohana), uma vampira famosa internacionalmente após um pacto com o líder dos vampiros Conde Vlad (Ney Latorraca).
Para marcar a data da estreia da novela, preparamos um vídeo super especial e carinhosamente feito, com fotos dos atores e de momentos da novela. Vale conferir!
Confiram a abertura da novela, sem os créditos, e vejam, ainda, uma matéria da revista Contigo nº 826, de 18 de julho de 1991, publicada na época que a novela começou a ser exibida. Para sempre Vamp!!
Contigo nº 826, de 18 de julho de 1991. Acervo: José Basto
Confiram abaixo uma linda matéria com Cláudia Ohana na edição nº 32 da Revista Ana Maria, de maio de 1997.
Na época, La Ohana deu vida à personagem Maria Olímpia, da novela Zazá, exibida pela TV Globo.
Além da belíssima capa da Claudia com um cão da raça sharpei, a revista traz fotos maravilhosas assinadas pelo fotógrafo Jorge Cysne.
Revista Ana Maria nº 32 - 19 de maio de 1997 - Editora Azul. Scan: José Basto
Revista Ana Maria nº 32 - 19 de maio de 1997 - Editora Azul. Scan: José Basto
Revista Ana Maria nº 32 - 19 de maio de 1997 - Editora Azul. Scan: José Basto
Cláudia Ohana foi uma das convidadas da apresentadora Angélica para uma participação na temporada do programa Estrelas de 2008.
Na época, Ohana esteve no Theatro Municipal do Rio de Janeiro para dançar ballet com o corpo de baile do teatro, e fazer um trecho do segundo ato do balé cômico-sentimental Coppélia.
Ohana encarnou Swanilda, a jovem mais bonita da aldeia Cracóvia, na Polónia. Certo dia, Swanilda descobre que seu namorado (Franz) fica encantado por uma menina que todas as tardes dedica-se à leitura na janela da casa do Doutor Coppelius, um senhor que fabrica brinquedos e com uma reputação de bruxo.
No segundo ato que Claudia participou, Swanilda entra com as amigas no interior da casa do Dr. Coppelius e descobre que a tal menina dedicada à leitura é na realidade uma boneca, a Coppélia.
Nesse momento, o Dr. Coppelius entra e flagra as moças, que fogem, mas Swanilda permanece escondida e resolve vestir sua roupa e fingir ser a boneca. O Doutor Coppelius, intencionando insuflar vida a Coppelia e não percebendo ser Swanilda, começa a realizar mágicas. Pensa ter conseguido quando Swanilda dança.
Muito bonita a apresentação de Claudia Ohana!
A bailarina Ana Botafogo também esteve com Claudia no Teatro Municipal, bem como o diretor Marcelo Misailidis e o bailarino Paulo Arguelles, que viveu O Dr.Coppelius.
Vale à pena assistir!
Agradecimento pelo vídeo: Esther Gabriella. Obrigado, Esther!